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A Urgência dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal

A Ordem dos Médicos (OM) voltou a alertar para a grave carência de médicos de família em Portugal, exigindo, desta vez, uma ação imediata por parte do Ministério da Saúde. A organização, liderada por Carlos Cortes, defende a abertura urgente de todas as vagas disponíveis para médicos de família nas áreas com maior necessidade, onde os utentes enfrentam dificuldades no acesso a cuidados básicos de saúde.

Um Problema Recorrente: A Repetição da Crise de 2023

Esta exigência surge na sequência de um problema que se tem vindo a agravar, com inúmeras zonas do país a sofrer com a falta de médicos de família. A OM recorda que uma situação semelhante ocorreu em 2023, quando a falta de profissionais levou a longas listas de espera e a um impacto negativo na saúde da população. A organização defende que a experiência de 2023 deve servir de lição, evitando-se que a crise se repita.

O Pedido da Ordem dos Médicos: Abertura Imediata de Vagas

O pedido da Ordem dos Médicos é claro e direto: o Ministério da Saúde deve abrir imediatamente todas as vagas disponíveis para médicos de família nas zonas que comprovadamente carecem de cuidados de saúde. Esta medida, segundo a OM, é fundamental para garantir que todos os utentes tenham acesso a um médico de família, que é a porta de entrada para o sistema de saúde e desempenha um papel crucial na prevenção e no acompanhamento de doenças.

As Consequências da Falta de Médicos de Família

A falta de médicos de família tem consequências graves para a saúde da população. Além das longas listas de espera, os utentes podem ter dificuldades em obter aconselhamento médico, realizar exames preventivos e receber tratamento adequado para as suas doenças. Esta situação pode levar a um agravamento do estado de saúde dos utentes e a um aumento dos custos para o sistema de saúde.

Um Apelo à Ação: O Futuro dos Cuidados de Saúde Primários

A Ordem dos Médicos apela à ação urgente do Ministério da Saúde para resolver a crise dos cuidados de saúde primários. A abertura de vagas para médicos de família é apenas um dos passos necessários para garantir que todos os portugueses tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade. É fundamental investir na formação de novos médicos de família, melhorar as condições de trabalho dos profissionais existentes e promover a fixação de médicos nas zonas mais carenciadas do país. O futuro dos cuidados de saúde primários em Portugal depende da capacidade do governo em responder a este desafio com urgência e eficácia.