ADVERTISEMENT

Juliana Marins: Exame Detalhado Enfrenta Obstáculos e Levanta Dúvidas Sobre a Investigação

2025-07-04
Juliana Marins: Exame Detalhado Enfrenta Obstáculos e Levanta Dúvidas Sobre a Investigação
Brasil247

Juliana Marins: Exame Detalhado Enfrenta Obstáculos e Levanta Dúvidas Sobre a Investigação

A nova autópsia realizada no corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira de 24 anos encontrada morta em Portugal, gerou expectativas de esclarecer as circunstâncias de sua morte. No entanto, o exame, conduzido nesta quarta-feira (2) no Rio de Janeiro, enfrenta limitações significativas que podem comprometer a obtenção de respostas definitivas.

A morte de Juliana Marins, ocorrida em dezembro de 2023, chocou o Brasil e Portugal. A jovem foi encontrada sem vida em um apartamento em Lisboa, e a investigação inicial apontou para uma possível morte por causas naturais. No entanto, a família de Juliana sempre questionou o laudo inicial, suspeitando de um crime. A pressão da família, com o apoio de advogados e da mídia, culminou na autorização para a realização de uma nova autópsia no Brasil.

Limitações do Exame no Brasil

A principal dificuldade em realizar uma autópsia completa no Brasil reside no estado de conservação do corpo. Juliana Marins foi repatriada ao Brasil após um longo período, e o processo de decomposição já havia avançado, dificultando a identificação de lesões e a coleta de vestígios importantes. Além disso, a autópsia foi realizada em um corpo já embalsamado, o que também pode comprometer a análise de alguns órgãos e tecidos.

“As condições do corpo dificultam a identificação de algumas informações importantes. O embalsamamento, por exemplo, altera a estrutura dos tecidos, o que pode prejudicar a análise”, explicou um perito forense que participou do exame, em entrevista à 247.

Dúvidas Sobre a Investigação em Portugal

A família de Juliana Marins continua a acreditar que a investigação em Portugal foi inconclusiva e que a morte da jovem pode ter sido causada por um crime. Eles alegam que a polícia portuguesa não investigou a fundo as digitais encontradas no apartamento de Juliana e que não considerou a possibilidade de que ela tenha sido vítima de violência.

“Acreditamos que a polícia portuguesa não fez o trabalho completo. Existem digitais no apartamento que não foram identificadas e que podem ser de quem cometeu o crime”, afirmou a irmã de Juliana Marins.

Próximos Passos

Apesar das limitações, os peritos forenses que realizaram a autópsia no Brasil esperam conseguir coletar informações relevantes que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias da morte de Juliana Marins. Os resultados do exame devem ser divulgados em algumas semanas, e a família espera que eles possam fornecer novas pistas para a investigação.

Enquanto isso, a família de Juliana Marins continua a pressionar as autoridades portuguesas para que reabram a investigação e que sejam realizadas novas diligências. Eles também estão buscando apoio de advogados e da mídia para garantir que a verdade sobre a morte de Juliana Marins seja revelada.

A história de Juliana Marins levanta questões importantes sobre a investigação de mortes em casos que envolvem cidadãos brasileiros no exterior e a necessidade de garantir que a justiça seja feita, independentemente das fronteiras.

ADVERTISEMENT
Recomendações
Recomendações